CONSTRUÇÕES RURAIS

Sendo a principal função do Eng. Agrícola e Ambiental a aplicação de tecnologias no campo, não podemos deixar de destacar a área de construções rurais. Um projeto bem elaborado de um curral, viveiro, etc., podem potencializar muito a produção, além de aumentar a qualidade do produto oferecido.

Entra também em questão o desenvolvimento de construções que possam aproveitar os restos de materiais orgânicos produzidos tanto no campo quanto na cidade, como os biodigestores, que produzem energia limpa e ajuda na conservação da natureza.

Construção de barragens, estufas, áreas de lazer e turismo rural, ficam a cargo do Eng. Agrícola e Ambiental.

VISITA AO PROJETO GORUTUBA

Acredito que o contato direto do estudante de graduação Eng. Agrícola e Ambiental com uma de suas áreas de atuação acrescenta muito a sua formação, pois o aluno tem contato com sua futura realidade.

Até o momento da visita não sabia da existência de um projeto de irrigação na cidade de Janaúba, até então o único conhecido para mim era o Projeto Jaíba, por se tratar do maior projeto de irrigação da America latina.

O que mais me chamou atenção no Projeto Gorutuba é a simplicidade da tecnologia utilizada para a distribuição de água, apenas a gravidade, sem uso de bombas ou grandes construções.

Notei também como o acesso fácil a água possibilita e facilita a vida do produtor rural, aumentando sua produção e o fixando a terra, diminuindo assim o êxodo rural. Projetos como esse a primeira vista parecem ser a solução para áreas como semi-árido brasileiro, que tanto sofre por falta de água.

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

O assunto mecanização agrícola em especial me interessa muito, pois se trata de uma área que trouxe grandes benefícios para o mundo, possibilitando o estilo de vida moderno, a mecanização trouxe para o campo um aumento considerável de áreas cultivadas e de produção, além de melhorar a vida do produtor rural.

A tecnologia está presente no campo desde quando o homem começou a produzir seu próprio alimento, desde ferramentas como pá e enxada até grandes colheitadeiras. De forma artesanal as primeiras ferramentas foram construídas, e com o passar do tempo foram potencializadas.

Uma área de forte atuação para o Eng. Agrícola e Ambiental está na mecanização agrícola, sempre visando potencializar e facilitar a produção no campo.

SECAGEM DE GRÃOS E SILOS

Muitas das vezes não paramos para pensar no quão grande e a produção de alimentos no mundo, de tudo que é produzido, como e cultivado, armazenado, distribuído, etc.

Hoje graças a tecnologia desenvolvida durante anos o homem consegue armazenar toneladas da sua produção e potencializar ao máximo o seu lucro. Uma das tecnologias utilizadas são os Silos.

Silo é uma benfeitoria agrícola destinada ao armazenamento de produtos agrícolas, geralmente depositados no seu interior sem estarem ensacados. (Soares et al., 2000, p. 5699).

A dimensão e as características técnicas de um silo dependem da finalidade a que se destina, propiciando principalmente:

• A manutenção da qualidade do produto armazenado;
• A facilidade de enchimento e esvaziamento do silo.

Os silos destinados ao armazenamento de grãos são conhecidos como silos graneleiros, e tem por objetivo, principalmente, manter os grãos secos de modo a evitar a sua deterioração. Já os silos destinados ao armazenamento de silagem têm como característica principal a manutenção de um ambiente anaeróbico.

Os silos graneleiros podem estar situados nas fazendas, nos portos, em empresas cerealistas, geralmente em locais de fácil acesso junto a cidades, rodovias, ferrovias ou hidrovias.

RECUPERAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

É importante avaliar o potencial poluidor e de degradação do meio ambiente de empreendimentos que venham a ser instalados em uma região, através do licenciamento ambiental, que possui como uma de suas mais expressivas características a participação social na tomada de decisão, por meio da realização de Audiências Públicas como parte do processo. Visa-se assim um controle mais adequado da utilização dos meios naturais e conscientização de que é preciso um cuidado por parte do empreendedor em manter a ordem natural do ambiente que se faz presente.

Quanto à recuperação de áreas já degradadas é preciso ser feito um estudo prévio visando uma economia de capital, pois recuperar uma área degradada demanda muitos gastos. A recuperação dessas áreas pode beneficiar tanto o empreendedor como também a população que vive próxima a essas áreas, podendo assim conseguir recuperar o potencial econômico da região.

FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

Hoje um dos problemas que o mundo enfrenta está na produção de energia, como se manter auto-suficiente em energia, novas tecnologias e formas energéticas que sejam viáveis e que possam resolver o problema de crises energéticas futuras, afinal o mundo é movido à energia.

Na área de atuação do Eng. Agrícola e Ambiental um ramo que se destaca é o estudo de fontes renováveis de energia. Podemos destacar Energia Eólica, Solar, hidráulica e Bicombustível.

Acredito que a solução para essa crise energética se faz presente nos bicombustíveis e em especial na energia solar, a obtenção de energia precisa ser mais potencializada e os investimentos no estudo desse tipo de energia deve ser mais intensificado, o futuro se fará presente quando o homem conseguir aproveitar 100% da energia solar.

ÁREA DE ATUAÇÃO AMBIENTAL DO ENG. AGRICOLA E AMBIENTAL

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Na atualidade, as atividades humanas são os principais instrumentos de degradação do meio ambiente em todo o mundo. Para atender diversas necessidades da sociedade, a natureza e seus recursos são intensamente explorados. Portanto, “O homem é o único animal que, para sobreviver, esgota as fontes necessárias à vida e que aplica poluentes prejudiciais aos recursos naturais à sua subsistência” (CORRÊA, 1995, p. 74).

Hoje em dia o assunto mundial é a natureza e como o homem vem destruindo o equilíbrio do mundo e o seu meio ambiente. Por isso existe a necessidade de formar profissionais que consigam reduzir esses impactos.

O engenheiro agrícola e ambiental tem essas características, podendo atuar no planejamento e gestão de recursos hídricos, tratamento e disposição final de resíduos, gestão e qualidade dos recursos ambientais, recuperação de áreas degradadas, fontes alternativas de energia. Portanto é um profissional que visa aproveitar o que existe na natureza, com o mínimo de impacto possível.

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BIBLIOGRAFIA

CORRÊA, Altair A. M. Degradação dos recursos naturais brasileiros. Caderno de Geociênicas. Rio de Janeiro: IBGE, nº 14, 1995, p. 73-82.